Ontem terminaram as Jornadas de Arquitetura da U. Lusíada. de V. N. de Famalicão (que já falei
AQUI). Num conto geral, foram satisfatórias... Infelizmente, um dos mais esperados, o
atelier PORMONTÓRIO não esteve presente e o arq. Alcino Soutinho também não compareceu, porém, no seu lugar veio a sua descendente, que por sinal não fez justiça ao nome do pai (infelizmente). Agora, vamos falar dos pontos altos:
SAMI e
Ventura Trindade.
Em primeiro lugar vou falar dos
SAMI Arquitetos. Já conhecia alguns projetos e sempre apreciei o trabalho que estes realizaram na ilha do Pico, nos Açores. Porém, hoje, fiquei a gostar ainda mais deste
atelier. Gostei muito do discurso do
Miguel Vieira e da
Inês Vieira da Silva, achei-o autêntico, realista e com conteúdo. Na minha perspectiva souberam fazer um equilíbrio perfeito entre aquele discurso romântico (muito característico dos jovens arquitetos) e o discurso realista e pragmático (também necessário). Claro que este "bolo" se refletiu nos trabalhos que apresentaram, dos quais destaco, a
Casa C/Z (
ver projecto).
Em segundo lugar tenho de falar do
atelier Ventura Trindade. Num registo completamente distinto dos anteriores e com muitos mais anos de experiência, o arq.
João Maria Trindade realizou uma óptima conferência, aliás, foram duas. Falou, falou e falou... no entanto, o auditório manteve-se em silêncio absoluto. O seu discurso tal como o dos SAMI era bastante apetecível e humilde. Uma das "coisas" que reparei foi a constante referência ao "nós", ora com engenheiros, ora com os seus colaboradores, gostei! Durante a sua intervenção tivemos oportunidade de ver 6 obras, porém, destaco
Estação Biológica do Garducho, no Alentejo (
ver projeto), e o
Hotel Liesma, na Letónia, projeto atualmente em construção ou pelo menos em vias de construção (
ver projeto), como os meus favoritos.
Enjoy!
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